Enganei-me e entrei num beco, inverti a marcha e quando regressei parei o carro e tirei estas fotos.
No carro seguia eu com a pequenada que logo perguntou, o que estás a fotografar - disse logo o outro - o estendal eu sorri, fotografei e segui. Pensando, quantos sorrisos, gargalhadas, choros já terá ouvido aquela estrutura de metal que agora segura roupa outrora terá balanceado crianças, adolescentes e adultos?
Espectacular dá para todos os humanos crianças, adultos e idosos têm ou não alguma deficiência, que bom é ver este tipo de igualdades.
Na casa onde passei parte da minha infância, havia um lavatório destes e um bidé do mesmo género, quando era de inverno aquecia-se a água no forno a lenha e era aí que nos lavamos, à gato, porque o frio era mais que muito.
A banheira, era uma bacia enorme (talvez não fosse assim tão grande, eu é que era pequena) que levava toda a água da panela do fogão a lenha muito quente que depois era temperada com água do cântaro. Vocês nem imaginam como ficava em volta.
Boas recordações, sem esquentadores, água canalizada, caldeiras ou aquecimento central, mas com muito calor humano para compensar isso tudo.
Encontrei esta preciosidade numa feira veio-me à ideia os tempos de aldeia, em que as pessoas iam a casa da senhora que sabia dar injecções, quando necessitavam desse tipo de tratamento, recordo de ser uma seringa de vidro cuidadosamente desinfectada de cada vez que era necessária.
Em troca vinha sempre, no fim do tratamento, um pouco de presunto, uns ovo, um coelho, umas couves ou um trabalho no campo enfim uma admirável forma de retribuir.
Muitos Invernos quando me deslocava de camioneta de Lisboa para a terra enchia o calçado de lama, e não poucas vezes, a roupa. Eu passo a explicar é que esse passeio em “s“ , que agora se vê, não existia, era de terra calcada à medida que as pessoas passavam e em volta cresciam ervas, a seu belo prazer.
As ortigas eram as que mais mencionadas pelos meus pais, vocês sabem porquê?
Agora já não é preciso galochas e até dá vontade de brincar enquanto esperamos pela camioneta.
Quem bom é ver estas evoluções…
Vimos ao longe e já nos cheira, sim cheira a isso…
Eu adoro esse cheiro, é diferente do cheiro da humana, não é possível explicar por palavras, este cheiro as emoções que me vêm à mente, a preparação para a sementeira. A das batatas é a que melhor me recordo. a meio da manhã uma das mulheres da casa em que se estava a fazer a sementeira ia a casa e aparecia instantes depois com uma cesta cheia de petiscos acabadinhos de fazer para quem andava a ajudar.
Ricos tempos, eles e elas bebiam vinho para mim aguinha. Aí se eu apanhava aqui aquela água.
Talvez já tenha sido em tempos só uma telha, hoje é a obra de arte que dá as boas vindas, aos visitantes de uma das vivendas por onde passei.
Indo por aí, encontram-se coisas maravilhosas.
Voou até à parede da oficina e por lá ficou e espero eu que fique por muitos anos.
Não é dos meus pratos favoritos, mas adorei vê-las em flor e hoje as vagens. Aqui está o resultado das duas passagens, pelos quintais dos vizinhos.
O dia tinha amanhecido com um sol radioso e eles ou elas, ali estavam a desfrutar dos seus raios, a terra fofinha preparada para a sementeira das batatas ainda contribuía mais para os manter ali, em posse, para a foto.
Costumo dizer que são coisas simples que me deixam feliz… :) :=
Diz-se de depois da tempestade vem a bonança, ontem ao ver este barco encorado à espera de reparação fo~i no que pensei.
Caminhava com a pequenada e o meu irmão no Parque Urbano de Via Rara, quando se aproximou de nós este cão, saquei da máquina fotográfica, coloquei-a atrás das costas e disparei, é claro que não via o resultado, nem tão pouco tinha a certeza de ter disparado, enfim, está cumprido o desafio a que me propôs com a MAGA.
Foi na feira de antiguidades de Oeiras, que encontrei esta preciosidade, recordei-me dos tempos em que a costureira da aldeia fazia os vestidos para as senhoras e com os restos os vestidos para as minhas bonecas, era mesmo uma sortuda….:)
de bem com a vida.
Pacientemente ao sol, indiferente a tudo e a todos ali estava ele ou ela ao sol, lindo(a).
É tão bom conseguir tirar fotos a estes animais.
Vi esta nespereira e por consequência estas nesperas em Paço de Arcos num vivenda abandonada, que se encontra à venda.
Quem ia comigo disse - coitadinhas são tão pequeninas, eu digo-vos se estivessem um pouco mais madurinhas quem lhes chamava um figo (às nêsperas) era eu. E, vai “xinxada” (acho que esta palavra não existe) como nos velhos tempos em que chegávamos a casa cheios de nódoas e não era só na roupa, porque o corpo também tinha a sua dose, de nódoas negras.
Bons tempos, as nossas mães e alguns dos donos das nespereiras é que não achavam muita graça. Tínhamos um vizinho que dizia assim: vá vão lá hoje que eu deixei o portão aberto, mas não estraguem nada. É claro, que nós íamos todos contentes.
:) :)
Este Domingo tivemos um convite para ir a ir ouvir dois coros infantis a Paços de Arcos, eu devia ter deixado a máquina em casa, mas como não foi o caso fartei-me de dar ao dedos, esta foi uma das casas que eu achei acolhedoras por aquelas paragens.
:) :)
É um dos melhores amigos do homem que passa a viva a pregar-nos sustos. Ontem não resisti e fotografei-o, a ladrar-nos com toda a força que tinha. Podem acreditar, que damos cada salto, mas quando acordamos, em dias como o de hoje, e está a chover ficamos cheios de pena de ter de ir carro, felizmente não somos nós que mandamos no tempo. :) :)
Lá íamos nós para a escola, quando descobrimos esta caixa de correio, como nunca tinha visto nenhuma assim, fotografei…
Quando vamos para a escola a pé apanhamos vários sustos com os cães que habitam as vivendas por onde passamos. É claro que ao fim de algumas passagens pelo mesmo sítio já sabemos quais são as vivendas que têm cães, mas se vamos na palhaçada, esquecemos-nos e nesse caso é susto na certa.
Hoje decidi variar o percurso e passei por este cão que estava serenamente a apanhar sol, resolvi partilhar convosco.
Lindo. :)
Esta caixa do correio pertence a uma escola do ensino pré-escolar, é lá que começamos a fazer os primeiros rabiscos, daí seguimos para a primária e começamos a desenhar as primeiras letras, aprendemos a escrever frases e mais tarde textos, é nessa altura que podemos escrever algo que eu adorava e adoro escrever e receber cartas, postais, enfim contar novidades, sem ser pelo msm, por telefone, por telemóvel, melhor dizendo recorrendo à caneta e papel.
Agora caixa do correio enche-se de contas e publicidade, vale os comentários que vão deixando aqui no blogue que se parecem com mensagens postais.
Os tempos mudam mas as saudades de abrir a caixa do correio e não ser só contas essa fica. :) :)
Hoje passei por aqui só para vos apresentar o Gil. Um gato de campo, que tem a sorte, de ter sempre um colo muito meiguinho a sua espera em casa. Costumamos dizer que “todos os cães tem sorte” então este gato é um “cão”. Mais conhecido por Gilito.
Ia eu na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, quando reparei que as caravelas (um dos símbolos de Lisboa) navegavam no céu da cidade presas aos candeeiros, fotografei, não ficou lá muito bem, mas dá para terem uma ideia.
Lembrei-me de Lusiadas e Camões.
Banha de porco, branquinha como a neve.
Vários pedaços de carne de porca. (era porca, mas garanto-vos que a carne estava muito limpinha)
O lume no ponto, para que não se queimem.
A espuma é o que a cozinheira prova, para ver se está bom de sal.
Mais uma pitadinha da sal.
Rojões deliciosos de comer e chorar por mais, à boa moda da Beira.
Eu comi, não chorei porque ainda trouxe uma caixa cheia deles.
Amigos destes, não é para todos.
Adoro comida feita e comida em excelente companhia como foi o caso.
Esta festa teve direito a candeeiro novo e tudo.
Não foi por muito tempo porque a pequenada quis os balões para brincar, mas tal como eu disse ao pai da aniversariante, aqui está a foto.
E a decorações estava bem engraçada tem que se dizer.
dizem que é a música mais cantada e mais desafinada em todo o mundo, este fim-de-semana tive o prazer de ouvir os parabéns tocados por três jovens à aniversariante, que bom foi. Afinados, o saxofone só entrou na repetição para dar mais ênfase às flautas. É tão bom vê-los crescer.
Eram estes os instrumentos duas flautas transversais e um saxofone.
Acho que quando fizer anos também vou quer um concerto só para mim. Ainda falta tanto vão ter tempo para se preparar. :) :) :)
Sabem gosto de admirar o que me rodeia e as casas antigas e pequenas fascinam-me, não sei se é pelo seu tamanho, se é pela sua aparência frágil, normalnente envelhecidas, faz com que me ponha a imaginar quantas gerações já teram passado por aquelas paredes, se tivessem boca que segredos nos contariam, enfim um cento de peripécias já ocorreram, com toda a certezas em casas como a que fotografei, aventuras que muitas vezes serão contadas de geração, em geração e outras ficam por contar, escondidas nas ditas paredes.
As cortinas de rendas feita à mão, que saudades eu tenho do tempo, em que fazia renda. :)
Uma vivenda que gostaria de ver recuperada em Alhandra. Mas talvez como muitos de nós, o proprietários não tenham dinheiro para o fazer.Não sei.
Ontem, já a noite tinha caído quando estive em Alhandra e recordando-me de um comentário que fiz no blogue da minha amiga MAGA, tirei esta foto. Parei o carro no meio de uma ruela de pouco movimento, sai do carro e aqui está o resultado.
Como ia acompanhada, levei logo uma repreensão: – Achas que é sitio para se parar?
Este é um dos tipos de prevenção que fazem contra as cheias em Alhandra.
