segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sempre grato

Estava aguardando pacientemente que o tempo da aula de natação passasse, sentada a ler um livro. Ao meu lado dois senhores conversam sobre a sua vida, feita de doenças e curas, pois a idade já era alguma. Eu já tinha visto aquelas duas caraspor ali várias vezes. o senhor costuma levar o neto à natação, a senhora é funcionária da piscina. 

Tenho que admitir que a leitura ficou um pouco de lado, a sua conversa despertou-me a curiosidade (o que como vocês sabem é sempre muita), o senhor contava que tinha ido para o Hospital Curry Cabral e que com as mudanças das estradas se tinha perdido, perdido de tal forma que parou o carro, cruzou os braços e chorou, estava numa via rápida, o senhor disse que deve ter estado assim uns dez minutos (mas como sabeis, o tempo corre devagar quando estamos mal), decorrido esse tempo um jovem bateu-lhe à janela e perguntou se precisava de ajuda. O senhor contou a sua história  o jovem foi ter ao jipe com a companheira e concordaram em levar o senhor ao Hospital Curry Cabral. O jovem falou com o senhor e perguntou se era capaz de seguir o jipe, o senhor disse que sim. Quando chegaram ao hospital o jovem perguntou se estava tudo bem  e seguiu o seu destino que já tinha feiito um desvio. Eu estava emocionada e senhor também… E rematou, não sei ainda hoje quem são, mas por onde andem, desejo tudo de bom a este jovens…

4 comentários:

  1. Amiga, se todas as pessoas fossem como esses jovens o mundo em que vivemos seria muito melhor!É na entreajuda, na disponibilidade para essa ajuda, é aí que reside o sentido da Humanidade. Não é nas guerras, no mal dizer, no fingir que não se viu, que não se ouviu, no deixa lá não é nada comigo, não, não é desse modo egoísta que o mundo deveria girar... Se todo aquele, que por algum motivo, tivesse oportunidade de ajudar alguém, o fizesse, sem interesse, sem querer algo em troca, de certeza que toda a humanidade seria muito mais feliz e bem disposta!
    Agora o meu aparte...
    Com que então, só eu é que tinha queda para escrever... Querem ver que te tinhas esquecido que escrever é como falar, só que em vez de utilizares a boca, utilizas as mãos!
    Eu tenho sempre razão...
    Beijocas da
    Maga

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  2. OK,ok estás coberta de razão.
    Um beijo do tamanho do mundo.

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  3. Obrigada, foi recebido e guardado, apesar da grande dificuldade sentida ao tentar guardar um beijo do tamanho do mundo... Por isso guardei-o perto do Sol. Lá havia espaço suficiente e com aquele calorzinho todo tenho a certeza que não perderá o calor da amizade!

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  4. Só tu, para me abrires um sorriso a esta hora... sem ter tomado o meu café.
    Beijos

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