roupa e língua, quantas conversas teram havido junto das maquinas de lavar roupa de antigamente, quantos corações e alma se abriram, nunca saberemos! A verdade é que lavar roupa frente a frente com a nossa melhor amiga deve ser espectacular. Algo menos interessante seria ter que partilhar a frente da máquina com a pior inimiga. Pensando bem seria uma forma de fazerem as pazes.
Nas aldeias há tantas “histórias” de namoro no tanque…
As nossas aldeias são admiráveis , como as suas gentes, não é mesmo?
Agora com as novas máquinas ainda dá para ir â vizinha pedir detergente quando este acaba e ter dois dedos conversa, que não chega a meio dedo porque na cidade não há tempo….
E quando a aldeia tinha um tanque comum, bem grande, onde lavavam ao mesmo tempo quatro, cinco e até seis mulheres? Ficava a roupa lavada com a sujidade das outras, ficavam as linguas sujas de tanto maldizer...
ResponderEliminarUm beijão da amiga
Maga
Adoro ver esses tanques de que fala, a minha avó deixava lá o alguidar com a roupa com sabão de manhã e à tarde só esfregava um pouquinho, não sei se era da água, se das mãos mas a roupa cuidada pela minha avó parecia sempre nova.Como gostaria da a ter aqui ao pé de mim ela era tão sábia (já )faleceu). Ninguém é eterno. Restam óptimas recordações dos tempo que vivemos juntas. Bem, isto tudo para lhe dizer que também dei à língua em três nesses tanques onde a avó lavava para se dar bem com todos na aldeia (o da poça, o da quinta e o dos casais)- era uma senhora sábia, não era? Adoro-a.
ResponderEliminarUm beijo Maria